quinta-feira, 17 de julho de 2008

2º Encontro Vivencial - Turma 7 - Reflexão do texto Repensando a Avaliação

Leia o texto e reflita sobre o exemplo apresentado por César Nunes: [...] um grupo da Faculdade de Educação de Harvard acredita que o objetivo maior do ensino oferecido por eles deve ser o “Ensino para a Compreensão” (WISKE, 1998). Para nós, educadores, quais são os objetivos de aprendizagem que temos em nossa disciplina? Será que já refletimos sobre o comportamento do aluno que compreende, total ou parcialmente, ou que não compreende o que estamos vivenciando com ele?
Reflita e socialize suas idéias neste ambiente. Para isto clique em comentários ou em postar um comentário.

14 comentários:

Blog para quem gosta de educação! disse...

Caros colegas,o texto toca em um assunto delicado da educação - avaliação - pois é nela que habita a comprovação ou não do que foi estudado. Acho que realmente esse instrumento deve objetivar o "ensino da compreesão", assim como foi definido no texto, desde que seja no sentido amplo da palavra, digo da compreensão de mundo, da compreensão das pessoas, da compreensão dos fenômenos naturais, etc...
Na minha disciplina(Química)sempre busco associá-la ao cotidiano dos nossos alunos para facilitar a compreensão dos conceitos desta ciência, esta perspectiva influi diretamente na forma de avaliá-los, pois na associação com o que eles vivenciam aparecem em apresentações, seminários,simulados e resumos que são os instrumentos usados para avaliá-los.

Anônimo disse...

O autor Cesar Nunes fala sobre a avaliação dos testes de conteúdo, que na minha concepção atrapalha as práticas educacionaise as habilidades de resolvar problemas. Achei bastante interessante quando ele fala sobre o uso de problemas abertos (com várias soluções), mas na matemática ainda são poucos os problemas desse tipo, tendo visto apenas nas Olimpíadas brasileira de matemática.
Discordo do autor quando ele diz que "professores não têm preparo para, ... , trabalhar estratégias de pensamento", pois encontramos barreiras e falta de materiais quandoqueremos usar um método diferente de ensino.
Um abraço a todos ...
E se beber não dirija...
JONIMAR PEREIRA DE ARAÚJO - JUCURUTU/RN

Unknown disse...

COMENTÁRIO DO TEXTO REPENSANDO A AVALIAÇÃO.

Como afirma Nunes(2006), “o processo de repensar a avaliação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação”. Na minha concepção a avaliação é um dos maiores desafios do educador.Avaliar bem o aluno para que se constate se ele compreendeu os conteúdos dentro dos objetivos propostos é muito complicado.Concordo com o autor quando afirma que damos importância a diferentes nuances de aprendizagem, mas no momento da avaliação priorizamos memorização de conteúdos, mas ele também afirma que para muitos dos educadores estes pontos não estão em segundo plano e si m há dificuldades de avaliá-los usando critérios justos dentro do tempo que dispomos e ainda acrescento com turmas numerosas.Estamos caminhando para avaliações que não priorizam memorização de conteúdos , um exemplo e o Enem, mas os vestibulares e concursos ainda não chegaram a esse patamar.
Na escola que trabalho, sempre ao iniciar o ano letivo refletimos sobre o PPP da escola, pois acreditamos que somente com união poderemos trabalhar melhor e este ano demos um passo na avaliação, colocando em ação uma auto-avaliação para os alunos refletirem , com uma diferença das rubricas de (ANDRADE, 2003).Nós também definimos cinco critérios, mas deixamos aberto para o aluno argumentar cada critério que são;Assiduidade, participação, respeito, cidadania e criatividade em cada disciplina a cada bimestre ele entrega ao professor para fazer parte de dez por cento da sua qualificação.Entendemos que através desta auto-avaliação os alunos reflitam sobre a compreensão em relação a cada disciplina não só em cognição, mas também em atos de cidadania que poderemos utilizar com os conhecimento da escola.
Para que descubramos todas as inteligências dos nossos alunos sempre buscamos avaliar o aluno, não só com uma prova, mas com variedade que incluem, seminários,gincanas,projetos,apresentação de teatro, realização de feira de ciências, de modo que o aluno seja testado de várias maneiras dentro de situações que precisam usar seus conhecimentos específicos das disciplinas procurando unir mais que fragmentar e sempre a cada trabalho que fazemos em conjunto refletimos sobre pontos que envolvem a aprendizagem dos alunos em vários níveis principalmente dos alunos que compreende pouco ou não compreende o que se trabalha na escola. A tarefa é árdua , mas acredito que com reflexões neste sentido poderemos encaminhar melhor nossos alunos para ser cidadãos mais ativos e atuantes.

Unknown disse...

Texto: Repensando a Avaliação

Comungo com as idéias expressas por Nunes (2006) em vários aspectos, por exemplo, quando ele afirma que o processo de repensar a educação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação e também que os métodos de avaliação que usamos passam o recado aos alunos da importância que damos às diferentes nuances da aprendizagem.
A avaliação é o momento de verificar se o aluno, de posse de conteúdos básicos e a partir deles, sabe pensar, argumentar e contrapor, mas também é o momento em que verificamos se nossos objetivos de aprendizagem foram alcançados, pois de acordo com o autor já citado devemos ter clareza dos objetivos de aprendizagem que temos em nossa disciplina. Por exemplo eu creio que os conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem contribuir para que o indivíduo faça julgamentos e tome decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que ocupa e à sua participação na sociedade, além, daqueles que são específicos para cada unidade temática.
Existem vários instrumentos para analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. Para um mesmo período de avaliação podem ser selecionadas algumas estratégias mesclando as informações de maneira a se ter uma avaliação mais consistente sobre a aprendizagem de cada aluno. Algumas dessas estratégias podem ser: participação do aluno em sala de aula; trabalhos individuais e em grupo, de pesquisa; auto-avaliação; prova escrita, onde verifica-se se o aluno opera os conteúdos, a partir da leitura, compreensão e interpretação de questões. Independentemente do instrumento utilizado, devemos ter em mente que a avaliação só faz sentido quando provoca o desenvolvimento do aluno.Vale salientar que a LDB estabelece que a avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo da aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de todo o ano.

Tchau!
Um grande abraço!

Unknown disse...

TEXTO REPENSANDO AVALIAÇÃO DE CÉSAR NUNES.

"Usualmente professores não têm preparo para, juntamente com o desenvolvimento de sua disciplina, trabalhar estratégias de pensamento, transferência, generalização, etc. Portanto introduzir um novo ingrediente, por mais importante que seja, é mais uma sobrecarga"
Avaliar é um processo complexo que exige mudanças de hábitos e atitudes. Os cursos nos ajudam a avaliar melhor nossos alunos, no entanto não basta apenas participar de cursos, é imprescindível estarmos dispostos a assimilar novos conhecimentos e a colocá-los em prática.
De acordo com os conhecimentos que vou adquirindo, repenso minha prática docente, em especial meus métodos avaliativos e tento melhorá-los. Esse ano estou avaliando da seguinte forma: cerca de 60% da nota dos alunos é resultado de trabalhos escritos(testes), sendo que faço uma 1ª correção desses trabalhos e os devolvo para eles corrigirem os erros cometidos com auxílio de pesquisa pelos cadernos escolares(só é permitido ao aluno pesquisar pelo seu caderno), além disso corrijo com cuidado para aproveitar o máximo possível da resposta desenvolvida pelo aluno, os aprox. 40% restantes distribuo entre participação nas aulas, resolução de exercícios e outras atividades. Nesses 2 bimestres já deu para perceber que os alunos estão obtendo melhores notas, mantendo os cadernos com os conteúdos atualizados e aprendendo mais, também estão mais confiantes e alguns até melhoraram a auto-estima. Os resultados estão bastante satisfatórios, salvo raras exceções.
Para outras pessoas, especialmente as mais tradicionalistas, talvez minha forma de avaliar seja absurda, mas comigo está dando certo e sempre discuto meus métodos avaliativos com meus alunos e com as equipes pedagógicas das escolas que trabalho e todos estão me apoiando e gostando dos resultados.
Sempre que participo de qualquer curso ou palestra aproveito a aportunidade para questionar: POR QUE ATÉ O ENSINO MÉDIO, PRINCIPALMENTE NAS ESCOLAS PÚBLICAS, DEVEMOS AVALIAR DE VÁRIAS FORMAS E NO ENEM, NOS VESTIBULARES, NA MAIORIA DOS CONCURSOS, ETC SÓ SÃO AVALIADOS CONTEÚDOS E DA FORMA MAIS TRADICIONAL?

Um abraço a todos.
Jalvani Maria.

Blog Branquinha Professora disse...

O texto "repensando a avaliação"(César Nunes) trata-se de um assunto complexo e desafiador que é o ato de avaliar.
Sabemos que, avaliar é um meio que nos permite verificar até que ponto nossos objetivos estão sendo alcançados, como temos a certeza que por vezes avaliar não mede conhecimentos.
Comparo o ato de avaliar com leis. Cada pessoa faz a sua interpretação.
Discordo do texto em se tratando que os professores não têm preparo para, juntamente com o desenvolvimento de sua disciplina, trabalhar estratégias, pois percebo que nós, professores, estamos a buscar, a trocar idéias para entendermos melhor o ato de avaliar.
Um abraço a todos.
Maria de Fátima Silva de Azevedo Costa - Jardim do Seridó - RN

Unknown disse...

Francisco Canindé da Silva, 04 de agosto de 2008
Comentário sobre o texto “Repensando a avaliação” de César Nunes:

Os objetivos que usamos ainda são elaborados visando mais o quantitativo em detrimento do qualitativo. São objetivos mais teóricos como: conhecer, descrever, interpretar, assimilar etc. quando deveriam ser mais práticos: resolver elaborar, construir etc. A prática avaliativa corriqueira não é tão diferente. É verdade que instrumentos de avaliação bem melhores existem, mas ainda não colocamos totalmente em prática. Com os ultrapassados métodos que dão maior ênfase ao quantitativo, os estudantes realizam as atividades só pensando na nota. Se não for assim, eles não se preocupam em fazer. É como se fosse uma barganha, um “toma-lá-dá-cá”. O educando precisa compreender que o que vai garantir o seu aprendizado não é a nota, porque é apenas um instrumento estatístico, mas deve entender que o desenvolvimento de capacidades, de competências e de como resolver problemas propostos é o mais importante.
Com isso, nós professores, enveredamos por um caminho paralelo, nos preocupando com todos os alunos para que ninguém fique sem a nota. E fica parecendo que o que nos contenta é apenas o educando “aprender” o conteúdo dos livros para atingir a tão citada e sonhada “média” bimestral ou anual.
Já faz parte do passado ficarmos praticando apenas objetivos que têm como fim apenas um resultado estatístico. Vamos em busca de métodos mais qualitativos que visem à construção do conhecimento e do senso crítico dos nossos alunos, para que eles tenham a capacidade de discernir o certo do errado e também de trilhar em seus próprios caminhos a partir de um aprendizado mais prático e consistente.

Um abraço a todos!
A gente se vê amanhã!

Unknown disse...

Geraldo Rodrigues Francelino, Turma 07
Comentário sobre o texto “Repensando a avaliação” de César Nunes.
A principal forma de se obter sucesso na aprendizagem garantindo a melhoria na qualidade do ensino, depende muito do ambiente de trabalho, utilização de métodos práticos e material concreto.
Com métodos experimentais e vivenciais é possível uma avaliação mais segura nas atividades trabalhadas, levando o aluno a um senso crítico e à formação dos seus próprios conceitos.
Diante das necessidades de garantir na formação do conhecimento do aluno sobre situações-problema, é necessário que estas sejam utilizadas como mais um instrumento avaliativo na formação do mesmo.

Unknown disse...

Repensando a Avaliação
César Nunes em sua tradução, fala das mudanças sobre as concepções de aprendizagem, suas implicações para novos ambientes de ensino e aprendizagem. Diante essas mudanças, para ele, o processo de repensar a avaliação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação. Refletindo esse trecho do texto e comparando a realidade, embora muitas coisas em relação ao processo avaliativo e as práticas pedagógicas, são divergentes, e observa-se perante a tantas mudanças na educação em busca de um ensino de qualidade, visando competências, habilidades, valores, entre outros... E percebe-se que a avaliação continua voltada a resultados quantitativos e não qualitativos. Assim, o processo de repensar a avaliação é dissociável do processo de repensar a educação.
Sabe-se que a avaliar é um processo complexo, embora o professor, mesmo já experiente em sua área de trabalho ou orientado através de cursos, sente dificuldade, pois, assimilar novos conhecimentos aos já adquiridos não se refere apenas a um resultado e sim, a um processo procedimental do dia a dia relevante aos problemas e suas resoluções, proporcionando aos responsáveis de decisões educacionais o feedback necessário para que prevaleça o bom senso, que na prática, conduz ao acerto das ações.
Dessa forma, mesmo sendo o aluno o centro das preocupações da escola, seu desenvolvimento e seus resultados não são suficiente para avaliar este processo; é imprescindível considerar o contexto em que este sujeito interage, reflete e que condições tem para isto, ou seja, a avaliação está intimamente relacionada à qualidade da escola oferecida, posto que, se não cabe avaliar para premiar ou castigar, cabe avaliar para redirecionar o processo e para intervir nas condições de qualidade oferecidas a professores e alunos na construção do processo educacional, nas transformações e aprendizagem.
Situações-problemas, é importante para alunos e professores no ensino aprendizagem, é um método do ensino e aprendizagem, na construção do conhecimento, pois para nós educadores, nossos objetivos, em nossa disciplina, é o de ensinar e nosso aluno compreender e trocarmos experiências enriquecendo nossos conhecimentos.

Abraços, Maria José

Unknown disse...

O processo de repensar a avaliação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação.Embora possa parecer óbvio, não foi o que aconteceu num primeiro momento.A supervalorização de testes e exames de larga escala com seus objetivos testes de conteúdos tem impedido uma maior disseminação de práticas educacionais quetrabalhem valores competências e habilidades. O autor mostra que o problema é com as ferramentas utilizadas para se avaliar e não com os processos avaliativos em si.
O texto sugere novas ferramentas para que a avaliação deixe de ser quantitativa e passe a ser qualitativa levando o indivíduo a compreensão do contexto vivenciado no dia a dia.

Unknown disse...

O autor questiona os métodos avaliativos de maneira a que o aluno não adquire a autonomia do pensamento crítico, pois os textos são quantitativos, e o mesmo sugere diversas formas avaliativas com enfase na melhora da qualidade de avaliação através de ferramentas que facilitam o conhecimento tanto do aluno como do professor.

Unknown disse...

Avaliação é sempre um tema recorrente. Nós educadores, sempre lançamos a pergunta: avaliar o que? Como? Como procedermos para não sermos tão injustos.
Em meio a esse desconforto, gosto muito de escutar experiências de colegas. Também tento botatr em prática algo das minhas convicções. Acho que até consegui alguns avanços.

JOSIMAR A. E MEDEIROS
BIOLOGIA SÃO J. DO SERIDÓ

Unknown disse...

ATIVIDADE A DISTÂNCIA – 2º ENCONTRO

Comentário da leitura sobre texto de César Nunes: "Repensando a avaliação"

Prof. Tião (turma 7

De acordo com o assunto exposto no Texto do Professor César Nunes, a avaliação que atualmente utilizo em sala de aula é a tradicional, ou seja, contínua quantitativa e até dois pontos para a qualitativa. O objetivo principal que temos em mente é que o aluno compreenda e saiba resolver as questões, no caso de Física. Por outro lado devido a falta de interesse do aluno, acho que ele não compreende totalmente durante as aulas de aprendizagem, através da metodologia atual, principalmente, com relação a Física, Matemática e Química.
Com a utilização da tecnologia dos Objetos Virtuais de Aprendizagem, torna-se mais eficiente a avaliação do conteúdo para aprendizagem do aluno. Assim, quando tivermos utilizando o uso da tecnologia, ficará mais fácil para o aluno compreender totalmente o que estamos ensinando e visando a aprendizagem do mesmo. Em algumas Escolas existe Laboratórios de Biologia, Física e Química, mas acredito que é difícil uma boa avaliação, haja vista as dificuldades de se trabalhar manualmente, mostrando experimentalmente todos os conteúdos de Física na prática e avaliar posteriormente.

Portanto, com esta nova tecnologia será bem mais confortável e prático para o aluno ser avaliado e melhorar em muito o trabalho de nós professores.

Florânia(RN), 03 de agosto de 2008.
Sebastião Paulo de Menezes Câmara - Turma 07

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.